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Oxalá

Oxalá

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Porque todos os filmes reflectem, de algum modo, quem os faz, Oxalá não foge à regra. Só que, aqui, o cinema assume esse facto, acentua uma certa confessionalidade mostra-se. O lado simpático de Oxalá é essa disponibilidade. É muito claro que este é um filme que se sente mal na sua pele portuguesa do final dos anos 70, que vive fixado, adolescentemenre, na França da Nouvelle Vague. O seu exilado que atravessa, entre o perto e a distância os anos de Abril é, por isso, mais um estrangeiro que um compatriota, alguém cujo descentramento, em relação à realidade portuguesa, é total. Daí que nenhum dos seus gestos tenha consequências, daí que, visivelmente, ele não esteja disposto a pagar nenhum preço pela vida, nem se quer o preço do amor. Dai a impotência. O equívoco.

Gênero:

Estrelas: , , , , ,

Equipe técnica: , , , , ,

País: Portugal, France

Língua: Français, Português

Estúdio: V.O. Filmes, Filmes Castello Lopes, Fundação Calouste Gulbenkian, Nacional Filmes, Scope 4, Bom-Bokas, Sociedade Central Cervejas e Bebidas, G.E.R. (Grupo de Estudos e Realizações), Instituto Português de Cinema (IPC)

Tempo de Execução: 131 minutos

Qualidade: HD

Lançado: May 08, 1981

IMDb: 9

Palavras-chave: