Frequenta o liceu e a faculdade (Escola Superior de Belas Artes de Lisboa), onde se licencia em Arquitectura.
Ainda estudante começa a trabalhar como desenhador na Câmara Municipal de Lisboa, onde depois permanece como arquitecto.
Cineasta amador na sua juventude (em 16 mm e 8 mm), foi a partir de um desses filmes (“Ode Triunfal”, em 8 mm, sobre o poema de Pessoa) que consegue o patrocínio da Sociedade Central de Cervejas para o seu primeiro documentário industrial (“Verão Coincidente”, em 1963). Começa, de seguida, a rodar curtas-metragens para o produtor Francisco de Castro, com quem trabalha até 1974.
Tendo abandonado a profissão de arquitecto em 1964 (para a rodagem de “Domingo à Tarde”, a sua primeira longa-metragem), dedica-se exclusivamente ao cinema a partir de então.
Fundador das cooperativas Centro Português de Cinema (em 1970) e Cinequanon (em 1974), António de Macedo foi professor de Estética de Cinema no IADE e de Teoria e Prática de Realização Cinematográfica no Instituto de Novas Profissões (de 1970 a 1972). Duas décadas depois será professor de Análise da Imagem na Universidade Lusófona e de Realização Cinematográfica na Universidade Moderna.
É o mais prolífico dos cineastas da geração do Cinema Novo.